Sistematização

Seria importante para os empresários e para as chefias que destinassem algum tempo para refletir sobre as suas empresas, ao invés de permanecerem envolvidos no trabalho operacional do quotidiano. O propósito dos nossos conteúdos é retirar-lhe a farda do operacional e vestir-lhe a do estratega. O tema de hoje é sistematizar: perigos e vantagens.

Começaremos pela sua definição. Sistematizar, segundo o dicionário online Priberam.pt (https://dicionario.priberam.org/sistematizar), significa “reduzir a sistema”. E, por sua vez, sistema consiste num conjunto de meios e processos ordenados e aplicados para alcançar um determinado resultado.

O desenvolvimento de sistemas nas empresas deveria ser pensado e repensado com alguma frequência. Penso que o grande propósito dos sistemas passa por obter uma execução consistente, e uma aceleração na curva de aprendizagem de qualquer colaborador que seja colocado numa nova função. Os sistemas permitem coordenarmos todos os processos da cadeia de valor, controláveis pela empresa, diminuindo o tempo de quem supervisiona cada processo. Para isso, será sempre necessário que exista um bom mecanismo de controlo dos processos.

Contudo, a sistematização e a processualização deverão ser desenvolvidas sempre na medida do necessário, ou seja, dependente do seu nível de estágio de desenvolvimento e da complexidade dos processos e das tarefas. Por outro lado, a sobresistematização e a sobreprocessualização poderão conduzir a alguma inércia e perda de tempo, tornando-se o mecanismo mais “pesados” do que as tarefas, o que é contraproducente.